domingo, 23 de setembro de 2007
6° Aula: Sistemas Colaborativos
5° Aula: Palestra - Sistemas de Apoio à Decisões
Decisão é uma escolha entre as alternativas existentes através de estimativas dos pesos destas alternativas. Apoio à decisão significa auxiliar nesta escolha gerando estas estimativas, a evolução ou comparação e escolha. O termo sistema de apoio à decisão tem sido utilizado de diferentes formas (após a década de 80) e tem recebido diferentes definições de acordo com o ponto de vista de cada autor. Alguns autores definem o SAD de um modo geral como “um sistema computacional que auxilia o processo de tomada de decisão”. Turban (1995) define mais especificamente como “um interativo, flexível e adaptável sistema de informação, especialmente desenvolvido para apoiar a solução de um problema gerencial não estruturado para aperfeiçoar a tomada de decisão. Utiliza dados, provê uma interface amigável e permite ao tomador de decisão ter sua própria percepção”.
=> Possibilidade de desenvolvimento rápido, com a participação ativa do usuário em todo o processo;
=> Facilidade para incorporar novas ferramentas de apoio à decisão, novos aplicativos e novas informações.
=> Flexibilidade na busca e manipulação das informações [BURC89];
=> Individualização e orientação para a pessoa que toma as decisões, com flexibilidade de adaptação ao estilo pessoal de tomada de decisão do usuário [MITT86];
=> Real pertinência ao processo de tomada de decisão, ajudando o usuário a decidir através de subsídios relevantes;
=> Usabilidade, ou seja, facilidade para que o usuário o entenda, use e modifique de forma interativa. [AWAD88].
4° Aula: Sistemas de Apoio à Decisão - Estudo de caso 3: ERP - 11/09/07
Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa, possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações de negócios.
Entre as mudanças mais palpáveis que um sistema de ERP propicia a uma corporação, sem dúvida, está a maior confiabilidade dos dados, agora monitorados em tempo real, e a diminuição do retrabalho. Algo que é conseguido com o auxílio e o comprometimento dos funcionários, responsáveis por fazer a atualização sistemática dos dados que alimentam toda a cadeia de módulos do ERP e que, em última instância, fazem com que a empresa possa interagir. Assim, as informações trafegam pelos módulos em tempo real, ou seja, uma ordem de vendas dispara o processo de fabricação com o envio da informação para múltiplas bases, do estoque de insumos à logística do produto. Tudo realizado com dados orgânicos, integrados e não redundantes.
Para entender melhor como isto funciona, o ERP pode ser visto como um grande banco de dados com informações que interagem e se realimentam. Assim, o dado inicial sofre uma mutação de acordo com seu status, como a ordem de vendas que se transforma no produto final alocado no estoque da companhia.
Ao desfazer a complexidade do acompanhamento de todo o processo de produção, venda e faturamento, a empresa tem mais subsídios para se planejar, diminuir gastos e repensar a cadeia de produção. Um bom exemplo de como o ERP revoluciona uma companhia é que com uma melhor administração da produção, um investimento, como uma nova infra-estrutura logística, pode ser repensado ou simplesmente abandonado. Neste caso, ao controlar e entender melhor todas as etapas que levam a um produto final, a companhia pode chegar ao ponto de produzir de forma mais inteligente, rápida e melhor, o que, em outras palavras, reduz o tempo que o produto fica parado no estoque.
A tomada de decisões também ganha uma outra dinâmica. Imagine uma empresa que por alguma razão, talvez uma mudança nas normas de segurança, precisa modificar aspectos da fabricação de um de seus produtos. Com o ERP, todas as áreas corporativas são informadas e se preparam de forma integrada para o evento, das compras à produção, passando pelo almoxarifado e chegando até mesmo à área de marketing, que pode assim ter informações para mudar algo nas campanhas publicitárias de seus produtos. E tudo realizado em muito menos tempo do que seria possível sem a presença do sistema.
domingo, 16 de setembro de 2007
3° Aula: Introdução a Banco de Dados - 29/08/07
Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados ou Sistema Gestor de Base de Dados (SGBD) é o conjunto de programas de computador (softwares) responsáveis pelo gerenciamento de uma base de dados. O principal objetivo é retirar da aplicação cliente a responsabilidade de gerenciar o acesso, manipulação e organização dos dados. O SGBD disponibiliza uma interface para que os seus clientes possam incluir, alterar ou consultar dados. Em bancos de dados relacionais a interface é constituída pelas APIs ou drivers do SGBD, que executam comandos na linguagem SQL.
- Dados - fatos que podem ser armazenados, ex: nome, telefone, endereço.
- Base de Dados - Coleção de dados interelacionados logicamente, ex: agenda de telefones
- Sistema de Gerência de Bases de Dados (SGBD) - coleção de programas que permite a criação e gerência de bases de dados ou Sistema de Banco de Dados.
Um SGBD tem três componentes básicos: uma linguagem de definição de dados, uma linguagem de manipulação de dados e um dicionário de dados
Quando usar um SGBD
- Redução no tempo de desenvolvimento; padronização; flexibilidade; acesso à informação atualizada e economia em escala.
Quando não usar um SGBD
- Aplicações muito simples e bem definidas, sem perspectiva de mudanças.
- Aplicações que não pedem o acesso concorrente aos dados.
- Quando o investimento por um SGBD for muito alto em vistas do benefício de seu uso
Principais Serviços de um SGBD
- Controle de redundância
- Acesso Multi-usuário
- Controle de conconrrência
- Backup e Restauração
- Controle de Transações
- Segurança (criptografia)
- Restrições de integridade
2° Aula: Níveis da Informação e de Decisão Empresarial - 28/08/07
É importante discutir os níveis da informação e de decisão que existem dentro de uma empresa. Eles obedecem à hierarquia padrão existente na maioria das empresas, também chamada pirâmide empresarial e são conhecidos como estratégico, tático e operacional.
- Nível Estratégico - As decisões dão-se no alto escalão da empresa e geram atos cujo efeito é duradouro e mais difícil de invejar. Essas decisões são fruto de um planejamento em longo prazo, conhecido como planejamento estratégico. Com relação aos níveis hierárquicos, no nível estratégico estão o presidente, os diretores, sócios da empresa, chamados de alta administração.
- Nível Tático ou Gerencial - As decisões dão-se nos escalões intermediários e geram atos de efeito a prazo mais curto, porém, de menos impacto no funcionamento estratégico da empresa. Tem como finalidade otimizar determinada área de resultado ou função empresarial e não a empresa inteira. Com relação aos níveis hierárquicos, no nível tático ou gerencial estão os gestores de nível médio, ou seja, as gerências, chefias, coordenações, mestrias, supervisões da empresa, em suas respectivas unidades departamentais.
- Nível Operacional - As decisões operacionais estão ligadas ao controle e às atividades operacionais da empresa. Visam alcançar os padrões de funcionamento preestabelecidos. Com relação aos níveis hierárquicos, no nível operacional está o corpo técnico da empresa, ou seja, engenheiros, assistentes, auxiliares da empresa, em suas respectivas subunidades departamentais ou setores.
1ª Aula: Sistemas de Informações - 27/08/07
Um sistema de informação é composto por todos os componentes que recolhem, manipulam e disseminam dados ou informação. Incluem-se tipicamente hardware, software, pessoas, sistemas de comunicação como linhas telefónicas, e os dados propriamente ditos. As actividades envolvidas incluem a introdução de dados, processamento dos dados em informação, armazenamento de ambos, e a produção de resultados, como relatórios de gestão.
Sistemas de Informação desempenham papéis fundamentais em qualquer tipo de organização. Dentre estes papéis, podemos destacar o suporte aos processos e operações, apoio à tomada de decisão por funcionários e gerentes de todos os níveis hierárquicos e suporte às estratégias competitivas da empresa. Em quaisquer destes papéis podemos encontrar a necessidade de fazer com que as pessoas trabalhem em equipe.
No contexto empresarial, os sistemas de informação ajudam os processos de negócio e operações, tomadas de decisão e estratégias competitivas.
Sistema de informação pode ser definido como "qualquer sistema utilizado para prover informações qualquer que seja sua utilização". Todo sistema de informação pode ser visto, do ponto de vista mais técnico, como um conjunto de programas e de estruturas de dados. Os métodos de análise e projeto de sistemas historicamente enfocaram dados e processos. Mas de uma ênfase inicial em algoritmos, programas e processos, as metodologias de desenvolvimento migraram para uma abordagem centrada nos dados. A partir dai, as preocupações dos desenvolvedores e dos usuários foram passando dos dados operacionais para as informações agregadas envolvidas no processo de tomada de decisão. Os sistemas evoluíram para acompanhar a gerência de negócios.Apesar da importância dos sistemas de informação no apoio a decisões estratégicas, os resultados obtidos pelo uso da informação nos processos decisórios não têm sido satisfatórios. Uma das prováveis causas das limitações dos sistemas de informação pode ser creditada à visão unilateral da informação por parte dos responsáveis pelo desenvolvimento de metodologias de análise estruturada de sistemas. Esta diferença explica as limitações dos sistemas de informação para uso em decisões estratégicas.
Componentes de um Sistema
Objetivos, Ambiente, Recursos, Componentes Humanos, Função, Procedimentos e Gestão
Tipos de Sistemas
- Reais e Tangíveis - Recursos tangíveis, ex: equipamentos, máquinas, objetos, TI, etc.
- Abstratos - Recursos intangíveis, ex: conceitos, idéias, planos, hipóteses, etc.
- Mistos - Combina recursos tangíveis e intangíveis, ex: departamento.
Objetivos Gerais
- Qualidade, Produtividade, Rentabilidade, Perenidade e Competitividade empresarial